Programa de Acção - Triénio 2011-2013
Programa de Acção - Triénio 2011-2013
O grupo de médicos que agora se propõe para a direcção do Conselho da Região Autónoma dos Açores da Ordem dos Médicos, entende primeiramente que a sua acçȧo seja uma continuação do trabalho feito nos anos anteriores e em que alguns participaram de forma activa. No entanto, existem novas circunstâncias que obrigam a um esforço de adaptação; de um modo muito especial, hȧ a registar uma profunda mudança na politica de Saúde, e na metodologia administrativa, tanto no plano nacional como regional.
Julgamos ser importante a procura de um modelo de funcionamenco mais colegial e com sectores de actividade individualizados e distribuídos pelos membros da direcção. Compreendemos que este modo de trabalhar venha a prejudicar a velocidade com que a imprensa procura respostas sobre a posição da Ordem, mas actualmente os problemas têm muicas vezes uma complexidade que obriga a uma reflexão conjunta e algumas vezes a uma consulta exterior.
Vamos assumir o compromisso de encancrar uma maior autonomia para uma resposta atempada e forte aos problemas específicos da regionalidade da Saúde Açoriana; a este respeito será fundamental a presença nos órgãos directivos superiores da Ordem e o acesso rápido a estrutura jurídica.
Faremos o maior esforço para manter a relação com os órgãos governativos e legislativos regionais, tenTando que as nossas críticas e comentárIos não sejam vistas como formas de defesa de privilégios corporativos, mas sim como a tradução de um dever de manter as boas condições da intervenção médica e a submissão desta infervenção aos imperativos legais e deontológicos. Os equívocos só podem ser desfeitos por diálogo; diálogo a que não nos temos esquivado no passado e que continuaremos a buscar no futuro.
Desde o início do nosso mandato que, de acordo com o que foi dito, iremos individualizar sectores de actividade, da responsabilidade de membros da direcçao mas participados por colegas com conhecimento e experiência nas matérias em causa.
A política de Saúde, as estruturas, a organizaçȧo administrativa destas escruturas, a metodologia de gestão dos serviços médicos, tudo, sofreu uma profunda alteração nos últimos anos, no plano nacional no plano regional. Essas mudanças, as quais não foram parcicipadas pelos médicos, e que não nos parecem ter melhorado o funcionamento e mesmo a economia do sistema, exigem no entanto o nosso maior esforço para conservar as condições aceitáveis para que os actos médicos se mantenham na linha exigida pelos nossos princípios civilizacionais.